Aline Munhoz
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Diário de Outra Adolescente Cristã: Cap 17 - Ajudando na EBI

1/17/2015

1 Comment

 
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Tinha cerca de umas cem pessoas naquela sala. 
“Uau quantas pessoas querem ser obreiros!”
Apesar da boa vontade de todos, o bispo explicava sobre a seriedade da obra de Deus, não se pode entrar pela janela, é o próprio Deus que tem que nos conduzir pela porta, pois não é lidar com algo físico e sim com almas. Eu engolia cada uma daquelas palavras, quando ele mandou que todos ficassem em pé, apontou para mim e disse: 
- Você! Vai lá para frente.
Por incrível que pareça eu estava calma, logo outras meninas também foram escolhidas,inclusive a De e a Cris. 
- Vocês querem ser obreiras? 
- Sim senhor!!!- Responderam todas em um coro de vozes bem finas.
- Vocês vão ajudar na EBI, vão procurar a esposa responsável e ela vai orientar vocês.
- Sim senhor!


Enquanto saiamos da sala de reunião, uma garota acelerou os passos na minha frente, eu olhei ela descer a escada, ela sentou no chão e começou a chorar, por um segundo pensei que ela tivesse se machucado, quando a questionei ela me respondeu em lágrimas:
- Eu não quero cuidar de crianças, eu quero fazer a obra de Deus. 
- Não chora, as crianças também são almas.
Eu sabia disto muito bem, eu mesmo frequentei a EBI quando criança e sonhava em ser tia, de vez em quando eu já ia lá ajudar as educadoras, é incrível como se pode aprender enquanto ensina, logo aquela jovem também percebeu isso. Porém eu nunca havia ajudado no maternal, a responsável da salinha nos falou para brincar com os bebês até chegar a hora da oração e da historinha, me lembro de termos mergulhado na piscina de bolinha várias vezes, eu mesma desci no escorregador umas duas, depois é que eu entendi que “brincar com elas” não era no sentido literal, mas era só para distrai-las. “ Ah… Como eu não pensei nisso antes?” rsrs..


Enquanto os meses passavam várias situações iam acontecendo que para mim era o fim da picada, mas era para que eu amadurecesse. Como por exemplo uma menina que eu queria tanto evangelizar na escola e ela não queria nada com nada, quando trouxemos o ônibus praticamente vazio de um bairro e quase choramos dentro dele, maus entendidos e situações difíceis e diversas que eu tive que aprender a lidar olhando sempre para Jesus. Até que um domingo de manhã o pastor da FJU me falou: 
- Espera do lado daquela porta, que o bispo vai entrevistar agora.  


Então eu orei com toda a sinceridade…
“Meu Deus, o Senhor sabe que eu não estou esperando nada, não estou ansiosa. Mas uma coisa eu não aceito, entrar e sair. Se eu entrar na Sua obra hoje, vai ser para sempre!”  


Continua na próxima terça,
1 Comment
estefani rocha dos santos link
1/31/2015 01:57:49 pm

eu já suo tia da EBI e é muito bom

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