Meus pais não estavam gostando nada desta história de chegar tarde em casa todos os dias, já estava gerando problemas. Então minha mãe decretou:
- Só vai para a igreja agora na reunião das 15hs!
Poxa vida todos os jovens iam à noite. Como eu ia reunir a tribo agora? Eu fui para a reunião muito chateada, mas uma obreira me falou que aquelas almas precisavam de mim também, e eu resolvi dar o melhor com alegria. E não é que eu acabei gostando, como haviam poucos obreiros eu estava sendo ainda mais usada. Porém depois de um tempo devido ao horário da escola eu pude voltar para a reunião das 20hs.
E lá estava eu, final da reunião da noite, vai para lá, vai para cá, pessoas para atender, jovens para acompanhar, alguém chama e faz o alerta:
- Pessoal o pastor vai falar com os cabeças de tribo no final da reunião!
- Ops... Vamos lá! Avisa todo mundo!!!
Assim seguia a minha noite com muita alegria, desço para o quartinho das obreiras com a De correndo e me troco rapidinho, não quero levar uma bronca em casa. A Andreia já está pronta e esperando, vamos seguir o caminho juntas. Foi quando saímos para a garagem com o objetivo de irmos embora e apareceu alguém na minha frente. Como um susto eu olho para os lados e elas não estão mais, então ele começou a falar:
- Obreira eu andei observando a senhora, vi que você é dedicada... (e blá blá blá). Gostaria de saber se você quer “orar” comigo?
Eu olhei para aquele Iburd (Obreiro que está se preparando para ser auxiliar) e respondi com todo o respeito, mas sem nenhuma dúvida:
- Não. O senhor me perdoa, mas eu não estou interessada. Vou orar para o senhor encontrar uma mulher de Deus. Com licença...
Então continuei o meu caminho e fui embora, porém depois daquele dia aquela pessoa que até então eu não conhecia começou a aparecer sempre.
Até a próxima,