Aline Munhoz
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Diário de Outra Adolescente Cristã: Cap 29- A penúltima tribo.

3/24/2015

14 Comments

 
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O pastor me chamou e disse:

- Ariane você vai cuidar da tribo de Aser.

"Muito obrigada. Obrigada meu Deus. Vou dar o meu melhor por esses jovens."

Esta foi a última tribo que eu fui responsável no FJU, eu fiquei muito feliz com o novo talento que eu havia recebido, embora não me lembrasse de ninguém que eu conhecesse neste grupo.
 
Estava havendo uma gincana entre as tribos, haviam 18 tribos na João Dias, as 12 primeiras eram a primeira divisão e as 6 últimas, da segunda divisão rs. Eu fui até o mural da Força Jovem para saber qual era a posição da minha tribo, levantei meu pescoço e olhei bem no inicio da classificação, não era a primeira, não era a segunda, nem a terceira, passei pela primeira divisão, cheguei na segunda e então...

- Penúltima!!! Meu Deus!!! Minha tribo é a penúltima. Ah... mais vai ser a primeira!

Quando falei isso para os poucos jovens que eu havia conseguido reunir eles me olharam com um ar estranho, depois responderam um pouco incrédulo e com uma risadinha.

- Tá ligado... tá ligado...

Logo marquei a primeira evangelização:

- Tem certeza que não vai sair com a gente? Minha mãe perguntou.

- Tenho mãe, marquei evangelização com a tribo e não posso faltar com a palavra.

- Tudo bem, vou te deixar lá então.

Alguns minutos antes do horário combinado eu cheguei na praça em que havíamos marcado  de nos encontrar.

- Não tem ninguém aí.- Minha irmã falou descrente.

- Já devem tá chegando, eu estou adiantada. Queria chegar primeiro para ser o exemplo!

Dei um beijo nelas, e fiquei esperando. Deu o horário combinado, passou 15 minutos, meia hora... Liguei para uma garota e o celular estava desligado, tentei outro jovem e só chamava.

"Será que eu vim para a praça certa?"

Quando finalmente alguém me atendeu, ouvi uma desculpa, depois outra desculpa... Uma hora depois, nínguem apareceu! Eu voltei para casa muito revoltada, não só por não ter ido ao shopping, nem pela espera, ou o dia perdido em que poderiamos estar evangelizando, mas por ver o real estado daqueles jovens. Mas dentro de mim, eu tinha certeza absoluta que aquilo iria mudar.

Comecei a atender, a ajudar, pedia para um menino acompanhar os outros meninos, me aproximava mais das meninas. Ensinava sobre a união, o compromisso, em acreditar em si mesmo e no outro, que Deus iria honrar o nosso esforço. As vezes a minha tentativa de motiva-los era tanta que me sentia até um pouco ridícula de tanta empolgação.

Fazia propósitos com Deus por aquelas almas, fazia propósito com os jovens. Acordava pensando na tribo de Aser, dormia pensando na tribo de Aser, vivia pensando nisso. Até na escola, ficava escrevendo estratégias no caderno, então a Tami tinha que me chamar para  a terra. Estávamos em época de provas, além do vestibular que estava chegando.

Depois de muito pesquisar e já ter passado em um vestibular em segundo lugar, eu ainda não tinha certeza para onde queria ir. 

- Nós vamos estudar nesta faculdade.- A Tami falou muito empolgada.

- Uhmm... Essa também é bem conceituada. Mais por que essa e não a outra?

- Você não vai acreditar! Os vencedores do Aprendiz estudaram lá.

Hoje eu acho bem engraçado nos temos decidido baseado nisto, mas na época fazia todo o sentido rs.

- Arrebentou!!! Vamos nos inscrever no vestibular.

Nós duas passamos e resolvemos fazer um curso de dois anos, se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, eu ingressaria em um curso tradicional mesmo, mas se assim fosse acho que eu não teria conseguido me formar. Começamos fazendo comércio exterior, depois migramos para recursos humanos por falta de afinidade com a matéria.

                                                                 ______________


Voltando a falar da tribo de Aser, com o tempo e sacrifício, não só meu, mas dos outros jovens que logo vestiram a camisa também, Deus começou a abençoar. Novos jovens se uniram a gente, alguns se batizaram, ficaram firmes e começaram a ter sede de receber o Espirito Santo. Começou a haver união, e tudo o que era dado para fazer, nos conseguíamos cumprir no prazo. A classificação da tribo foi subindo, subindo e quando eu menos esperava estávamos em primeiro lugar, e assim foi por muitas semanas até o final quando perdemos a gincana rsrs.

Porém ganhamos coisas muito maiores, homens e mulheres de Deus que se formaram ali, estão firmes até hoje, que são obreiros e obreiras e tem até um pastor que faz a obra de Deus em outro país, esse foi o maior premio da tribo de Aser :). Também através desta tribo, e a ajuda de pessoas de muita fé (obrigada), eu recebi uma grande benção que jamais esquecerei, que foi conhecer a terra santa! 

Semana que vem vou falar de como foi minha experiência em Israel. E se você ainda não foi vai poder se preparar para quando a sua vez chegar.



Até terça,




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14 Comments
Cassia Martins Souza link
3/24/2015 12:38:27 am

Dona Ariane Martin, eu sou uma dessas jovens que foi cuidada pela senhora e permaneci firme, tempo depois fui levantada obreira e hoje em dia cumpro meu chamado de ganhar almas através da música com a Banda FJSampa na João Dias.
Uma frase sua que eu estava lembrando junto com meu irmão Joab que também estava nessa tribo na época e é obreiro junto comigo e faz a obra através da música também, é "Quem pede ajuda nunca cai". Sempre levamos essa frase conosco e sempre funcionou.

Que Deus abençoe ainda mais o seu ministério.

Na fé,

Cassia Martins Souza

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Ariane Martim
3/24/2015 10:50:48 pm

Querida Cássia fico muito feliz por você e seu irmão:) Tenho certeza que muito mais ainda vou ouvir falar de vocês e da banda FJSampa. Bjs

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Anderson Lima
3/24/2015 01:16:34 am

É dna Ariane... é estranho lhe chamar de dona...kkk
Mas eu estava disputando com uma tribo rival... Minha tribo também não ganhou a gincana, mas o mais legal era formar jovens, isso consumia e consome agente até hoje, foi nessa época que arrecadávamos assinaturas nos bairros para a política, até hoje não sei como agente conseguia...a senhora, a dna Andressa, o Pr Everton, eu e a Cris que veio ser a minha amada esposa.

Época que ficou marcada.

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Ariane Martim
3/24/2015 10:54:49 pm

Não precisa me chamar de dona rsrs... Muito especial está época e também cada pessoa que também fez parte da nossa história. Obrigada pelo comentário.

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Ednaldo Oliveira
3/24/2015 02:20:16 am

Olá dona Ariane, eu fiz parte dessa época, mas não na mesma tribo da senhora, no entanto, também tive a experiência de ser cuidado por uma cabeça de tribo que também deu a vida por nós, assim como a senhora deu a vida pelos jovens de sua tribo. Estou firme desde essa época, fui levantado obreiro e também faço a obra de Deus através da música junto com a obreira Cassia, obreiro Joab e obreiro Anderson que é nosso líder.

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Ariane Martim
3/24/2015 10:58:36 pm

Tá ligado Ednaldo! Por isso que a banda FJSampa arrebenta, pois o maior desejo é ganhar almas.

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BRENDA link
3/26/2015 02:37:58 am

MUITO LEGAL, MAS A SENHORA FALA E FALA MAIS ATE AGORA NÃO DISSE A QUE DESTINO LEVOU A SENHORA E O PR AUXILIAR E A SENHORA RSRS

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Ariane Martim
3/26/2015 03:01:03 am

Hahaha... A gente já chega lá Brenda. Bjs

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Georgia
3/26/2015 07:39:16 am

Como sempre esforçada e dedicada em tudo o que faz... estou amando suas historias! Que Deus abençoe minha querida amiga! Beijinhos...

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Jussara Martho link
3/27/2015 02:48:46 am

Vejo as historias da senhora e lembro um pouco da minha..esse epoca de igreja foi muito boa...

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Anônimo
3/27/2015 04:16:00 am

Dn Ariane qual era as estratégias para a Tribo de Aser ?

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Giselle
4/1/2015 12:51:19 am

Tenho amada todos os post do blog...em especial os que referem a FJU ...

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francylene
4/7/2015 11:27:14 pm

Oiee quero continuar lendo a história. No aguardo

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Yasmin Alves
4/13/2015 12:52:58 am

Dona, por incrível que pareça eu assumi também a tribo de Aser, com duas pessoas, e foi um trabalho formiguinha, da mesma forma no Rally sempre ficavamos em primeiro até o ultimo dia e perdiamos, kkk, mas ainda há frutos dessa tribo. Dormia pensando em Aser e acordava pensando também. Muito parecida a história, que legal!

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