- Ai não aguento mais!- A Tami reclamou fazendo uma voz de manha.- Vamos embora?
- Só mais um pouquinho... Esta matéria é importante para o nosso TCC.- Eu respondi.
Estávamos no último semestre da faculdade, estava muito puxado e cansativo, graças ao TCC (Trabalho de Conclusão de Curso),eu até comprei um notebook para me ajudar nas apresentações e seminários que pareciam não ter fim. Era compreensiva a falta de paciência da minha querida companheira de classe, logo ela iria ser entrevistada para casar com pastor, e as matérias do nosso curso estavam bem distantes do que ela gostaria de estar fazendo naquele momento. Porém era minha obrigação como amiga ajuda-la, aliás, se não fosse por ela e pela compreensão dos professores, eu não estaria concluindo o curso, já que tive muitas dificuldades e faltas enquanto minha mãe estava doente.
Além do término da faculdade, havia outro evento que logo chegaria naquele final de ano: A Fogueira Santa de Israel. Eu sabia que aquela seria minha grande oportunidade, sabia que Deus iria me abençoar. Todos os domingos depois da reunião das 18hs, minhas amiga e eu nos reuníamos para orar. Orávamos por toda a igreja, pela Dona Aline que estava na Inglaterra, e também fazíamos propósitos pela nossa vida sentimental. Estávamos há alguns meses nos ungindo com azeite, depois de seis meses iriamos nos ungir com perfume, conforme a preparação de Ester para entrar na presença do rei. A nossa fé era que assim como aquele rei amou Ester, nosso futuro esposo também iria nos amar.
Antes mesmo de a campanha começar, eu já estava vivendo e pensando o que Deus queria de mim:
“É tudo ou nada meu Deus, o que eu vou sacrificar nesta campanha? O que o Senhor quer de mim?”
Assim que eu peguei meu envelope me veio a ideia...
“Ai...ai...ai... O notebook. É novinho. Mais é o que Deus quer. Vou vender!”
Então eu vendi meu computador, coloquei meu salário, a parte do 13º que eu iria receber, e enfim ali estava o meu tudo, pelo menos era o que eu pensava...
Lá estava eu na reunião, clamando a Deus com toda a minha fé, quando o bispo falou:
- Você que vai sacrificar uma joia de família, sobe aqui e passa pelo altar!
Então eu pensei:
“Bem que eu queria dar uma joia meu Deus, mas eu não tenho.”
Imediatamente me veio um filme na minha cabeça. Eu me lembrei do dia em que minha mãe morreu, me lembrei da minha família conversando:
- Acho que a Ariane que deve ficar com a aliança da mãe, pois ela é a única solteira.
- Vou derreter e colocar na minha aliança de casamento.- Eu respondi. Meu pai veio e me deu um beijo na testa, como se estivesse me aprovando. Eu guardei a aliança que eu havia ganhado como um grande tesouro.
Naquele momento enquanto a música da campanha tocava, eu pude visualizar aquela joia dentro do meu guarda-roupa, guardada em uma caixa quadrada coberta com um veludo vinho, logo soube que aquele chamado era para mim. Eu fui caminhando até o altar, a multidão na catedral orava e eu chorava muito, fazia alguns meses, mas parecia que havia sido ontem que a enfermeira entregou aquela aliança em minhas mãos, assim que o coração da minha mãe parou de bater. Milhares de pensamentos passavam pela minha cabeça enquanto eu passava pelo altar, porém eu tinha certeza que era o que Deus estava me pedindo, Ele estava me pedindo aquilo que eu não daria pra ninguém.
Então meu voto estava feito, agora só faltava cumprir. Semana que vem eu continuo.
Até lá,
- Só mais um pouquinho... Esta matéria é importante para o nosso TCC.- Eu respondi.
Estávamos no último semestre da faculdade, estava muito puxado e cansativo, graças ao TCC (Trabalho de Conclusão de Curso),eu até comprei um notebook para me ajudar nas apresentações e seminários que pareciam não ter fim. Era compreensiva a falta de paciência da minha querida companheira de classe, logo ela iria ser entrevistada para casar com pastor, e as matérias do nosso curso estavam bem distantes do que ela gostaria de estar fazendo naquele momento. Porém era minha obrigação como amiga ajuda-la, aliás, se não fosse por ela e pela compreensão dos professores, eu não estaria concluindo o curso, já que tive muitas dificuldades e faltas enquanto minha mãe estava doente.
Além do término da faculdade, havia outro evento que logo chegaria naquele final de ano: A Fogueira Santa de Israel. Eu sabia que aquela seria minha grande oportunidade, sabia que Deus iria me abençoar. Todos os domingos depois da reunião das 18hs, minhas amiga e eu nos reuníamos para orar. Orávamos por toda a igreja, pela Dona Aline que estava na Inglaterra, e também fazíamos propósitos pela nossa vida sentimental. Estávamos há alguns meses nos ungindo com azeite, depois de seis meses iriamos nos ungir com perfume, conforme a preparação de Ester para entrar na presença do rei. A nossa fé era que assim como aquele rei amou Ester, nosso futuro esposo também iria nos amar.
Antes mesmo de a campanha começar, eu já estava vivendo e pensando o que Deus queria de mim:
“É tudo ou nada meu Deus, o que eu vou sacrificar nesta campanha? O que o Senhor quer de mim?”
Assim que eu peguei meu envelope me veio a ideia...
“Ai...ai...ai... O notebook. É novinho. Mais é o que Deus quer. Vou vender!”
Então eu vendi meu computador, coloquei meu salário, a parte do 13º que eu iria receber, e enfim ali estava o meu tudo, pelo menos era o que eu pensava...
Lá estava eu na reunião, clamando a Deus com toda a minha fé, quando o bispo falou:
- Você que vai sacrificar uma joia de família, sobe aqui e passa pelo altar!
Então eu pensei:
“Bem que eu queria dar uma joia meu Deus, mas eu não tenho.”
Imediatamente me veio um filme na minha cabeça. Eu me lembrei do dia em que minha mãe morreu, me lembrei da minha família conversando:
- Acho que a Ariane que deve ficar com a aliança da mãe, pois ela é a única solteira.
- Vou derreter e colocar na minha aliança de casamento.- Eu respondi. Meu pai veio e me deu um beijo na testa, como se estivesse me aprovando. Eu guardei a aliança que eu havia ganhado como um grande tesouro.
Naquele momento enquanto a música da campanha tocava, eu pude visualizar aquela joia dentro do meu guarda-roupa, guardada em uma caixa quadrada coberta com um veludo vinho, logo soube que aquele chamado era para mim. Eu fui caminhando até o altar, a multidão na catedral orava e eu chorava muito, fazia alguns meses, mas parecia que havia sido ontem que a enfermeira entregou aquela aliança em minhas mãos, assim que o coração da minha mãe parou de bater. Milhares de pensamentos passavam pela minha cabeça enquanto eu passava pelo altar, porém eu tinha certeza que era o que Deus estava me pedindo, Ele estava me pedindo aquilo que eu não daria pra ninguém.
Então meu voto estava feito, agora só faltava cumprir. Semana que vem eu continuo.
Até lá,