- Mãe, é este domingo! Este domingo vou poder encomendar o restante do meu uniforme de obreira.
- Domingo agora? Não… Não vou poder te dar.
- Mas… mas.. A senhora prometeu que me daria.
- Isso foi antes do caminhão do seu pai quebrar.
Poxa vida! Logo quando eu ia poder comprar meu uniforme, o motor do caminhão do meu pai fundiu. Minha mãe não era de me negar as coisas, mas agora estava com uma divida enorme para pagar. Eu olhei para minha irmã que sempre me socorria nestes momentos, mas neste dia nem ela pode me dar apoio.
Como eu ainda não trabalhava e não tinha como completar meu uniforme, procurei a pastora e expliquei a situação, ela entendeu e me disse que eu poderia trabalhar alguns dias da semana com o uniforme que eu já tinha, mas não trabalharia nem na quarta e nem no domingo, o que significava que eu teria um limite e que eu não serviria a santa ceia nem tão cedo, fiquei pensando naquela música:
“Obreiro do Senhor exemplo de amor servindo a santa ceia..."
Mas fiquei tranquila de que algo aconteceria, além das outras coisas que já estavam acontecendo. Eu havia mudado de grupo no FJU, tinha uma nova líder, e agora tomava conta de um grupo de uns 30 jovens, que era a tribo de Benjamin, no dia em que fiquei sabendo voltei para casa sentindo um peso nas costas. Não! Não me entenda mal, cuidar daqueles jovens não era um fardo, mas senti o peso da responsabilidade de levar cada uma daquelas almas a Deus.
Em uma sexta-feira a minha nova líder me chamou:
- Pois não obreira Natália.
Eu admirava muito esta obreira, além dos seus lindos olhos azuis, ela era aquele tipo de pessoa que expressa uma certa maturidade, apesar de ser apenas uns 3 anos mais velha que eu.
- Toma é para você.
Ela entregou uma sacolinha na minha mão e eu não imaginava o que tinha ali dentro. Lá estava um spencer lilás e roxo, era a parte do meu uniforme que estava faltando.
- A Aline deixou comigo para o caso de alguma de vocês precisarem, e como eu soube que você está precisando...
Neste dia eu vi o que era uma maldição se tornar em benção, algo tão ruim que afetou a vida financeira da minha família, me fez ser escolhida para receber aquele uniforme e também autorizada a usa-lo. Eu falei para minhas amigas que aquilo era como o manto de Elias, e da mesma forma como a obreira Aline estava sendo usada no altar, eu também seria um dia, falamos disso por horas, aliás esse era o nosso assunto principal: A obra de Deus, as campanhas, os propósitos, o povo, a bíblia e por aí vai... Então começamos um proposito de oração nesse sentido e isso durou por muitos anos, todos os domingos depois da reunião das 18hs, e sempre orávamos pela Dn. Aline que estava lá na Inglaterra. É interessante como gestos tão simples, são tão impactantes na vida de alguém e acarreta muitas bençãos na vida de quem faz. :)
Semana que vem vou falar de uma fase em que uma palavra me atormentou. Talvez esta palavra também te atormenta. Será que você sabe qual é? Começa com I e termina com E.
Ps: A foto acima é minha irmã, eu (com o uniforme de obreira) e minha mãe.
Beijos e até a próxima.
- Domingo agora? Não… Não vou poder te dar.
- Mas… mas.. A senhora prometeu que me daria.
- Isso foi antes do caminhão do seu pai quebrar.
Poxa vida! Logo quando eu ia poder comprar meu uniforme, o motor do caminhão do meu pai fundiu. Minha mãe não era de me negar as coisas, mas agora estava com uma divida enorme para pagar. Eu olhei para minha irmã que sempre me socorria nestes momentos, mas neste dia nem ela pode me dar apoio.
Como eu ainda não trabalhava e não tinha como completar meu uniforme, procurei a pastora e expliquei a situação, ela entendeu e me disse que eu poderia trabalhar alguns dias da semana com o uniforme que eu já tinha, mas não trabalharia nem na quarta e nem no domingo, o que significava que eu teria um limite e que eu não serviria a santa ceia nem tão cedo, fiquei pensando naquela música:
“Obreiro do Senhor exemplo de amor servindo a santa ceia..."
Mas fiquei tranquila de que algo aconteceria, além das outras coisas que já estavam acontecendo. Eu havia mudado de grupo no FJU, tinha uma nova líder, e agora tomava conta de um grupo de uns 30 jovens, que era a tribo de Benjamin, no dia em que fiquei sabendo voltei para casa sentindo um peso nas costas. Não! Não me entenda mal, cuidar daqueles jovens não era um fardo, mas senti o peso da responsabilidade de levar cada uma daquelas almas a Deus.
Em uma sexta-feira a minha nova líder me chamou:
- Pois não obreira Natália.
Eu admirava muito esta obreira, além dos seus lindos olhos azuis, ela era aquele tipo de pessoa que expressa uma certa maturidade, apesar de ser apenas uns 3 anos mais velha que eu.
- Toma é para você.
Ela entregou uma sacolinha na minha mão e eu não imaginava o que tinha ali dentro. Lá estava um spencer lilás e roxo, era a parte do meu uniforme que estava faltando.
- A Aline deixou comigo para o caso de alguma de vocês precisarem, e como eu soube que você está precisando...
Neste dia eu vi o que era uma maldição se tornar em benção, algo tão ruim que afetou a vida financeira da minha família, me fez ser escolhida para receber aquele uniforme e também autorizada a usa-lo. Eu falei para minhas amigas que aquilo era como o manto de Elias, e da mesma forma como a obreira Aline estava sendo usada no altar, eu também seria um dia, falamos disso por horas, aliás esse era o nosso assunto principal: A obra de Deus, as campanhas, os propósitos, o povo, a bíblia e por aí vai... Então começamos um proposito de oração nesse sentido e isso durou por muitos anos, todos os domingos depois da reunião das 18hs, e sempre orávamos pela Dn. Aline que estava lá na Inglaterra. É interessante como gestos tão simples, são tão impactantes na vida de alguém e acarreta muitas bençãos na vida de quem faz. :)
Semana que vem vou falar de uma fase em que uma palavra me atormentou. Talvez esta palavra também te atormenta. Será que você sabe qual é? Começa com I e termina com E.
Ps: A foto acima é minha irmã, eu (com o uniforme de obreira) e minha mãe.
Beijos e até a próxima.